Analogias

Estudo comparado da matéria médica com analogias parciais, ou seja, sem que haja exatidão ou correspondência absoluta nas comparações, sendo útil em apenas alguns aspectos clínicos e repertoriais, com objetivo exclusivamente mnemônico, estando dirigido apenas aos médicos homeopatas que são conhecedores das patogenesias e indicações dos medicamentos:

Aconitum napellus: É o Amplictil® homeopático (a clorpromazina homeopática) vez que este tem ação compatível aos quadros relativamente agudos ou subagudos (o trio da agitação é Aconitum napellus, Arsenicum album e Rhus tox).

Actea racemosa: É a Lachesis vegetal.

Aethusa cynapium (Cicuta minor ou pequena cicuta): É o Lac caninum vegetal (no sentido de tratar intolerância ao leite).

Aesculus hippocastanum: É a rutina (vitamina P) homeopática (o princípio ativo do Aesculus hippocastanum ou Castanha da Índia é, principalmente, uma saponina chamada de escina; enquanto que a rutina é um alcaloide do Fagopyrum, segundo Nilo Cairo, mas que está presente também em frutas cítricas. Porém, homeopaticamente a Castanha da Índia tem uma ação semelhante à vitamina P ou rutina).

Aloe vera: É o detox homeopático.

Alumina: É a Thuya mineral (no sentido do desdobramento da personalidade e da leucorreia ou blenorragia) e é o laxante homeopático.

Ambra grisea: É a Sepia off dos estranhos.

Ammonium carbonicum: É a Sepia off obesa.

Ammonium muriaticum: É o Natrum muriaticum obeso.

Anacardium orientale: É o omeprazol homeopático.

Antimonium crudum: É o Sulphur obeso.

Apis mel: É o Sulphur animal.

Aranea diadema: É o Natrum sulphuricum animal.

Argentum nitricum: É o Gelsemium mineral.

Arnica montana: É o Hirudoid® homeopático (diclofenaco dietilamônio homeopático).

Arsenicum album: É o Rhus tox mineral.

Baryta carb: É a Phytolacca dec mineral.

Benzoicum acidum: É a Berberis vulgaris mineral.

Berberis vulgaris: É o Lycopodium do lado esquerdo.

Borax veneta: É o Cocculus indicus mineral.

Bryonia alba: É o ibuprofeno homeopático (ou o Rhus tox que melhora com repouso e piora com movimento).

Cadmium sulphuricum: É o Carbo vegetabilis mineral.

Caladium seguinum: É o creme vaginal de miconazol da homeopatia.

Calcarea carb: É a cirurgia homeopática para hiperidrose, mas também a bupropiona ou a semaglutida homeopática.

Cantharis: É a Thuya animal (no sentido urinário e dermatológico).

Capsicum: É o Aurum vegetal.

Cardus marianus: É o Epocler® homeopático (a colina homeopática).

Castor equi (unha de pata de cavalo): É o Graphites animal.

Castoreum (secreção oleosa de glândula do castor): É a Ignatia amara animal.

Caulophyllum: É o Secale cornutum vegetal.

Cerium oxalicum: É a Actea racemosa mineral.

Cicuta virosa (cicuta aquática): É o Cuprum vegetal.

Colocynthis: É a Staphysagria do abdome.

Conium maculatum (Cicuta vulgaris, grande cicuta ou cicuta maior, o veneno da morte de Sócrates): É a Baryta carbonica ou Bufo rana vegetal.

Crataegus: É a sinvastatina homeopática.

Cuprum metallicum: É a Cicuta virosa mineral.

Dulcamara: É Natrum sulphuricum vegetal.

Echinacea: É a vitamina C homeopática.

Euphrasia: É o Tellurium vegetal.

Fagopyrum: É o creme vaginal de metronidazol da homeopatia.

Fluoris acidum: É o Aesculus hippocastanum mineral.

Formica rufa: É o metotrexato ou o imunobiológico homeopático (anti-reumático).

Gelsemium: É a Ignatia amara urinária e do aparelho digestivo.

Gengibre: É a Nux vomica em tubérculo.

Ginkgo biloba: É a memantina homeopática (tratamento de Alzheimer e, por extensão, dos distúrbios do raciocínio e da memória).

Ginseng: É o complexo B homeopático e o Daonil® homeopático (a glibenclamida homeopática).

Glonoinum: É o Aurum agravado (no sentido do tratamento da hipertensão arterial sistêmica e da cefaleia).

Graphites: É a levotiroxina homeopática (tratamento de obesidade e unhas fracas).

Guaco: É o salbutamol homeopático.

Hamamelis: É o Fluoris acidum vegetal (mas é o ácido gálico que é um dos princípios ativos da Hamamelis).

Hepar sulphuris: É a Echinacea ou a Hydrastis mineral.

Hydrastis: É o interferon homeopático ou a vitamina D homeopática.

Hypericum: É a fluoxetina homeopática.

Ignatia amara: É o Gelsemium magro.

Ipecacuanha ou Ipeca: É o Phosphorus vegetal.

Kali bichromicum: É a Hydrastis mineral.

Kava ou Kava-kava: É o Rivotril® homeopático (clonazepam homeopático).

Lachesis: É o estrogênio homeopático.

Ledum palustre: É a Formica rufa vegetal.

Lobelia inflata: É o Atrovent® homeopático (o brometo de ipratrópio homeopático).

Luffa operculata: É o sorine homeopático.

Lycopodium: É o Luftal® e o Buscopan® composto homeopático (simeticona e escopolamina com dipirona homeopática).

Marapuama: É o Viagra® homeopático.

Mercurius sol: É a penicilina homeopática.

Myristica sebifera: É o bisturi homeopático.

Natrum muriaticum: É a paroxetina homeopática ou a Sepia off mineral.

Niccolum sulphuricum: É o anti-histamínico homeopático (o Fenergan® homeopático ou a prometazina homeopática).

Nitri acidum: É a Thuya mineral (no sentido do tratamento da Sicose e dos transtornos urinários).

Nux vomica: É o Dramin® B6 homeopático (dimenidrinato + cloridrato de piridoxina homeopática).

Petroleum: É o Graphites magro (no sentido do tratamento dermatológico).

Phytolacca dec: É o Mercurius vegetal.

Plumbum metallicum: É a insulina homeopática.

Pulsatilla: É a progesterona homeopática… Patogenesia da progesterona retirada do Google: “Náuseas, hepatite, insônia, depressão, cistite, galactorreia (lactação excessiva ou inadequada), dor nas mamas, acnes, aumento ou diminuição dos pelos corporais, cloasma (manchas escuras na face), dor nas costas, dor torácica, alterações visuais, dor nas pernas, e tromboflebite”… Indicações da progesterona retirada do Google: “Suplementação da fase lútea durante ciclos espontâneos ou induzidos, em caso de subfertilidade ou infertilidade primária ou secundária devido à anovulação; ameaça de aborto precoce ou prevenção de aborto devido à insuficiência lútea durante o primeiro trimestre.”

Pyrogenium: É a sulfa homeopática.

Radium bromatum: É a Formica rufa mineral.

Rhus tox: É a Cantharis vegetal (no sentido dermatológico) e a Bryonia que piora com repouso e melhora com o movimento.

Ruta graveolens: É o Profenid® homeopático (cetoprofeno homeopático).

Sabal serrulata: É a testosterona homeopática pelo efeito rebote (o efeito homeopático e fitoterápico primário é antiandrogênico, sendo útil no tratamento da hiperplasia prostática e na alopécia; enquanto que o efeito homeopático secundário é androgênico e afrodisíaco).

Sanguinaria canadensis: É o topiramato homeopático.

Secale cornutum (micélio produtor de alcaloide do Ergot, lembrando que ergosterol é um álcool do tipo esterol o qual é precursor da Vitamina D₂): É a Pulsatilla fúngica.

Sepia off: É a Pulsatilla animal ou o Natrum muriaticum animal.

Silicea: É a Myristica mineral.

Spongia tosta: É o Phosphorus animal.

Stannum metallicum: É o Phosphorus metálico.

Stramonium ou Datura stramonium: É o Haldol® homeopático (o haloperidol homeopático) vez que a homeopatia trata principalmente dos quadros crônicos (o trio do delírio é Belladonna, Hyoscyamus e Stramonium).

Sulphur: É o corticoide homeopático.

Syzygium jambolanum (jamelão ou jambolão): É o Glifage® homeopático (a metformina homeopática).

Tarentula hispanica: É o Stramonium animal.

Tellurium: É o colírio homeopático.

Thuya: É o Roacutan® homeopático (isotretinoína homeopática) e é também o Pyridium® homeopático (a fenazopiridina homeopática) ou o Cystex® homeopático (a metenamina homeopática).

Uranium nitricum: É o Syzygium mineral.

Urtica urens: É a Apis mel vegetal (inclusive nas indicações de edema).

Uva ursi: É o Monuril® homeopático (a fosfomicina homeopática).

Dr. Paulo Venturelli